Inovar é a melhor “vacina” contra a crise

Em tempos de recessão, como a que vivemos atualmente, a maioria das empresas cortam investimentos como forma de prevenção para manter os negócios sob controle, diminuindo custos e riscos. Mas enganam-se com essa estratégia.
Agora é o melhor momento para inovar, criar, fazer a sua marca ficar forte e ser a primeira a ser lembrada pelos clientes, pois, enquanto a maioria “se esconde”, àqueles que investem em inovação e design tem a oportunidade de ganhar a concorrência mostrando as vantagens que a sua marca têm em relação às outras.
Design é sinônimo de inovação e dentre os investimentos que apresentam melhor relação custo-resultado em épocas como essa, aparece o design como melhor opção. E o governo brasileiro tem consciência disso: em outubro do ano passado, na abertura da Bienal de Design em Brasília, o vice-presidente, José Alencar, leu um discurso do presidente Lula, que afirmava que a criação de marcas, inovação e design agregam valores aos produtos brasileiros.
Agora quero dar destaque a um novo conceito sobre gestão da inovação. Trata-se do “Design Thinking”, que diferente da inovação tecnológica, busca soluções que utilizem os próprios meios da empresa, adequando as opiniões, criando protótipos, conversando com as pessoas envolvidas no processo a ser trabalhado. Em outras palavras, usa o pensamento, o indivíduo como capital estratégico, dispensando grandes investimentos e experiências em laboratório, cujos resultados são incertos.
Essa nova ciência da gestão da inovação é bem explorada pela IDEO, escritório sediado em Palo Alto, na Califórnia, que atende clientes como Apple, Cisco Systems, Caterpillar, HBO, Polaroid, Xerox, Sega, Target e Whirlpool.
Para concluir, voltando ao título deste artigo, inovação - que é sinônimo de design - é a melhor vacina para a crise, porque nela é necessário abrir novas possibilidades e oportunidades, e diante de problemas versus oportunidades, o design é o instrumento certo para trazer soluções.