quinta-feira, 23 de julho de 2009

Autoconhecimento


Psicoterapia ou, como é chamada apenas, terapia. Muitos a enxergam com um certo preconceito (isso ainda acontece!), resumindo-a como um tratamento apenas para pessoas com problemas mentais graves. Um engano.
ELA É ÚTIL A QUALQUER PESSOA que busca o autoconhecimento e o equilíbrio emocional.
Quem de nós já não enfrentou cenários como baixa estima, perda de entes queridos, separações, problemas financeiros, angústia por pressões externas, estresse? Todos esses problemas nos atormentam, preocupam-nos demasiadamente, entristecem-nos e nos deprime. Alguns são mais resistentes e conseguem lidar com esses sentimentos, recuperando-se sem auxílio profissional. Já outros não. Mas, nem por isso devem ser considerados como mais fracos. Apenas reagimos diferente uns dos outros, afinal somos seres humanos, não somos melhores e nem piores por isso. Buscar ajuda profissional é uma alternativa para enfrentar esses momentos pontuais tão penosos. Uma pessoa isenta, analisa as questões sem envolvimento emocional, diferente do que ocorre entre amigos e parentes. Ela ajuda a entender e organizar nossos pensamentos, ações e relacionamentos, abrindo caminhos para novas interpretações. Um guia valioso no processo de autoconhecimento.
Por lei, toda a faculdade de psicologia deve oferecer atendimento psicológico gratuito ou por um valor simbólico.

Conheça alguns "Divãs na faixa":
São Paulo: Universidade Federal de São Paulo, fone (11) 5576-4717, www.unifesp.br
Rio de Janeiro: Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, fone (21) 3873-5327, www.psicologia.ufrj.br
Porto Alegre:
Clínica de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, fone (51) 3308-5066, www.psicologia.ufrgs.br

Belo Horizonte:
Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais, fone (31) 3409-6292, www.fafich.ufmg.br/psi/



domingo, 14 de junho de 2009

Blecaute em causa própria

Carro, celular, e-mail, internet... Eles mal existiam há poucas décadas, mas, hoje somos tão dependentes que não vivemos mais sem eles. Será? Já tentou ficar 24 horas sem usá-los? Como um blecaute por conta própria?
A tecnologia ao nosso dispor, além de proporcionar comodidade ao dia-a-dia, tornou-se um hábito, é automático. Já não imaginamos mais como era viver de outro jeito.
Questionar essa dependência é a proposta de movimentos pelo mundo: as campanhas "um dia sem". Pode ser um dia sem carro, um dia sem consumo (os dois hábitos que se tornaram indispensáveis, são grandes colaboradores no estrago do planeta, já que a produção de automóveis e bens de consumo usam recursos naturais, poluem e geram lixo); ou que tal um dia sem Google, a gigante da internet? Esse movimento é mais político, pois já parou para pensar o quanto o Google 'sabe' de nossas preferências pessoais quando nós resolvemos fazer uma simples busca? É poder demais nas mãos de uma única empresa, não acham?

Prepare-se para o desafio
É difícil, mas gratificante quando conseguimos sobreviver sem algo que nos parece necessário. Tome nota os "dias sem" de 2009 e desafie-se! Repense suas prioridades. A experiência pode ser boa ou ruim, mas é sempre reveladora!

22/09 - Dia sem carros
06/10 - Dia sem Google
27/11 - Dia sem compras


segunda-feira, 13 de abril de 2009

Oficinas de histórias em quadrinhos

Começou neste mês (mas ainda dá tempo de participar) uma maratona nas bibliotecas públicas da cidade oferecendo oficinas de histórias em quadrinhos, coordenadas por especialistas que apresentam técnicas de desenho, criação e roteiro. Os encontros acontecem uma vez por semana, com duração de três horas e o que é melhor: gratuito!
E no dia 25/7, na Biblioteca Pública Paulo Duarte, Zona Sul, ocorrerá o IV Encontro Fanzines
nas Zonas de Sampa
, reunindo participantes para exposição dos trabalhos, que também serão entregues aos autores e às bibliotecas-sede do evento.
Inscrições no local (biblioteca pública) de seu interesse. Deve-se levar lápis e caneta pretos e borracha. GRÁTIS!!!


Veja programa de cursos:
Com Alexandre Nagado (quadrinista com trabalhos publicados pelas editoras Abril, Escala, entre outras). BP José
Paulo Paes. Zona Leste. De 16/4 a 16/7. 5ª, 13h30
Com Edson Pelicer (quadrinista e coordenador do projeto ECA em Quadrinhos). BP Paulo Setúbal. Zona Leste.
Dias 14 e 28/4. 3ª, 13h30
Com Edu Mendes (fundador do coletivo Sócios Ltda., com quem edita a revista Garagem Hermética).
BP Viriato Corrêa. Zona Sul. De 15 a 29. 4ª, 14h BP Roberto Santos. Zona Sul. Dias 13 a 27/4. 2ª, 14h

Com Ezê (graduado em educação artística com habilitação em artes plásticas pela ECA/USP).
BP Lenyra Fraccaroli. Zona Leste. De 14/4 a 14/7. 3ª, 13h30. BP Belmonte. Zona Sul. De 18/4 a 28/11. Sáb., 9h
(por se estender por oito meses, esta oficina estará aberta a novas turmas ao longo de todo o ano).
Com Jozz (editor da revista Zine Royale que acaba de lançar o livro O circo de Lucca, uma HQ em metalinguagem).
BP Sylvia Orthof. Zona Norte. De 16/4 a 16/7. 5ª, 13h30.
BP Gilberto Freyre. Zona Leste. De 14/4 a 14/7. 3ª, 9h

sábado, 11 de abril de 2009

Transformação do bem


Com o desejo de melhorar o espaço em que vivemos grupos brasileiros, inspirados em Richard Reynolds com seu movimento pioneiro "Guerrilla Gardening", criaram a "Jardinagem Libertária" cujo papel social anárquico é melhorar o espaço urbano por conta própria, usando-o como ferramenta para tornar a sociedade mais consciente e feliz.
Esses voluntários tornam pequenas paisagens áridas em jardins para todos contemplarem, sem pedir licenças, nem autorização da prefeitura.
Há grupos espalhados em todo o Brasil: São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina... todos eles adotando canteiros e praças abandonadas.
Também dá para abraçar a causa de maneira formal, algumas prefeituras estimulam a adoção de praças e canteiros. Informe-se na sua cidade.
Só depende de nós tornar o local onde vivemos mais agradável, assim como disse Richard a uma entrevista no jornal The New York Times: "Nosso respeito ao espaço público se restringe a não destruí-lo. Mas raramente consideramos que podemos melhorá-lo. Assim, as áreas comuns da cidade acabam pertencendo a nenhum de nós, em vez de a todos nós. Há aspectos negligenciados na sociedade, e eu acredito que a nossa guerrilha pode ser a solução. As coisas poderiam ser muito melhores com um pouco mais de imaginação".
Um belíssimo exemplo de espírito comunitário! Até a próxima!


Links:

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Conhece a Lupe?


LUPE VASCONCELOS nasceu em Goiânia, em 1982. Graduada em Artes Visuais pela FAV-UFG, dividiu-se entre o design gráfico e a ilustração, trabalhando em escritórios diversos. Começou a se dedicar exclusivamente à ilustração em 2006, quando passou a trabalhar no suplemento infantil do jornal Diário da Manhã.

As ilustrações de Lupe são simplesmente demais! Um convite a um universo delicado e ao mesmo tempo tão forte, expressivo! Remetem àqueles momentos de infância, em que tudo era divertido, sem compromissos. Sua arte já foi reconhecida por empresas como editoras Ática, Moderna e Positivo, revista TAM Kids, portal Uol, entre tantas outras.

Visite e divirta-se!

Link

sábado, 4 de abril de 2009

Apaixonados por LPs



Dois amigos norte-americanos caçadores de LPs mostram no blog que criaram lpcoverlover.com, um acervo recheado de peças bacanas que vêem colecionando há mais de 30 anos.
Pelo objeto de desejo, eles chegaram até a fuçar lixeiras para encontrar discos descartados.
Agora com o blog, além de publicarem suas coleções, eles esperam receber de colecionadores de todo o mundo mais capas, das quais eles nem imaginam existir.
E olhem só as capas publicadas recentemente made in Brazil... Simplesmente demais!
Visitem e se apaixonem como eu!
Até a próxima!

sábado, 28 de março de 2009

Consumo consciente

As últimas décadas foram marcadas por um aumento sem precedentes do nível educacional da população e por um intenso desenvolvimento tecnológico das comunicações, o que tem tornado a sociedade cada vez mais esclarecida, consciente e organizada.
Nesse contexto, surgiram dois conceitos paralelos para repensar nossa maneira de produzir e comprar: a responsabilidade social empresarial e o consumo consciente.

Empresa consciente do seu papel na sociedade
A responsabilidade social é uma nova maneira das empresas enxergarem o mundo.
É produtor ético quem atua com transparência, justiça e de forma sustentável com todos os públicos com os quais se relaciona: empregados, fornecedores, parceiros, consumidores e a sociedade em geral, incluindo o meio ambiente. O conceito implica em atitudes como respeitar as leis, estimular os funcionários a adotar hábitos saudáveis, gerar o mínimo de poluição, não desperdiçar eletricidade, nem água, oferecer produtos e serviços seguros, atender as reclamações dos clientes, buscar soluções aos problemas da sociedade e estimular todos os seus parceiros a seguir os mesmos passos.
É uma tarefa difícil. Não à toa muitas empresas se dizem responsáveis quando, na verdade, cumprem apenas alguns itens e ignoram os demais. Não basta parecer legal, é preciso ser.

Consumidor consciente do seu papel na sociedade
Em contrapartida, para tornarmos consumidores conscientes devemos pensar em fatores como: o que consumir?; por que consumir?; de quem consumir?; como consumir?; e, ainda, como descartar o que foi consumido.
É preciso ficarmos atentos ao que consumidos e se suspeitarmos de produtos com chances de conter, em suas cadeias produtivas, ações graves contra pessoas e meio ambiente - como, por exemplo, trabalho escravo, destruição da floresta, desperdício de energia, trabalho infantil, teste em animais, entre outros, - é nosso dever desmascará-los e boicotá-los.

Boicotar o que não presta
Um dos casos mais conhecidos de boicote aconteceu com a multinacional de tênis e artigos esportivos Nike. Em 1997, um vazamento dos dados de uma auditoria interna revelou ao mundo que os funcionários de uma fábrica da marca no Vietnã, trabalhavam em uma situação altamente degradante. Eram expostos a agentes cancerígenos, não usavam equipamentos de segurança, tinham problemas respiratórios e recebiam apenas 10 dólares por 65 horas de trabalho semanal. Apesar da repercussão internacional, a Nike não admitiu os fatos. Protestos e campanhas de boicote pipocaram por todo o mundo, levando os produtos da marca a encalhar nas lojas. Em dois anos, as ações da empresa na Bolsa de Nova York caíram 43%, um enorme prejuízo financeiro e de imagem. Sem saída, a Nike assumiu as falhas e comprometeu-se a corrigí-las. A partir de então, suas fábricas passaram a ser observadas por ONG's internacionais.
Infelizmente, o boicote não é uma arma muito utilizada em nosso país. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto_Akatu e Ethos, a mais respeitada organização brasileira voltada para a promoção da responsabilidade social, em 2006 e 2007, apesar de 75% dos brasileiros saberem que têm poder de influenciar a responsabilidade social das empresas, apenas 14% deixam de comprar das companhias que consideram irresponsáveis, e só 12% premiam as responsáveis escolhendo suas marcas. O recorde do boicote é registrado na América do Norte,onde 55% dos consumidores afirmam punir as empresas irresponsáveis, deixando de dar seu dinheiro a elas.

Ser consciente
Para fazermos parte da turma dos consumidores conscientes, devemos acompanhar balanços de práticas socioambientais, listas de empresas sujas e limpas divulgadas por ONG's, verificar se o produto apresenta certificações estampadas nas embalagens, por meio da imprensa, das pessoas de nosso círculo, ou das próprias empresas em suas páginas na internet.

Onde se informar?
Desperdício de energia: www.eletrobras.com/procel

Saiba mais:
Catálogo Sustentável da Fundação Getúlio Vargas: http://www.catalogosustentavel.com.br/
Lista de empresas com reclamações no Procon de São Paulo: www.procon.sp.gov.br/noticia.asp?id=777

Fonte: revista Sorria, número 6, jan/fev 2009.